é resposta as vezes aos meus pensamentos.
De tudo tão confuso, aparece o medo.
De tudo tão grande, aparece o nada.
De tudo tão quente, aparece o frio.
De tudo sei que quando você deitou no meu colo naquele banco de praça e dormiu, nem me importei com a falta de apoio às costas. Apenas te via dormir.
Sei que quando as pontas do seu cabelo amarelo tocavam o meu rosto, fazia sentir pequenos salpiques de agulha, eu sorria.
Quando o sol passavam por entre os meus braços, teus olhos faziam combinação com aquelas folhas secas e esverdeadas que nos rodeavam.
Ter o tom dos olhos parecidos é tão bom quanto quando os mesmos olhos brilham juntos. Aos poucos o sol ia deslizando sobre o emaranhado de pensamentos que aconteciam entre a gente.
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